1. Em 16 e 17 de março, o GPP realizou 2 mil entrevistas em todo o Estado do Rio. Com isso, o corte de 800 entrevistas na Capital valeu também como uma pesquisa. 2. Em todo o Estado, Cabral tinha 35,9% de ótimo+bom e 16,8% de ruim+péssimo. Portanto, estava longe de sua avaliação na campanha de 2010 e boa parte de 2011. Na Capital, obteve 33,6% de ótimo+bom e 21,3% de ruim+péssimo. Portanto, sua queda para 12% de ótimo+bom, pelo Ibope de julho, foi de 20 pontos. O aumento da rejeição foi de 21,3% (GPP) para 50% (Ibope), ou 30 pontos, bem mais que a queda do ótimo+bom. 3. Eduardo Paes, na Capital, tinha 48,9% de ótimo+bom pelo GPP em março. Agora, pelo Ibope, teve 29%, uma queda de 20 pontos, igual a Cabral. Em março, tinha 12,7% de ruim+péssimo. Agora, 33%, um crescimento da rejeição similar de 20 pontos. 4. Normalmente a queda de popularidade de um governante se dá por etapas: inicialmente reduzindo o ótimo+bom e aumentando o regular. Nos dois casos, tanto Cabral como Paes não houve transição e os números foram diretamente para ruim+péssimo, independente de onde tenham saído. 5. A pergunta “Qual sua maior reclamação ou insatisfação com governo Cabral” não apontava em março para os graves problemas de imagem que apontam hoje. É como se tivesse sido um processo cumulativo silencioso (ver teoria da catástrofe - René Thom, depois aplicada à politica). Em março, 44,7% não sabiam dizer o que achavam ser um ponto forte de Cabral. Mas –agora se vê- que era aquele processo cumulativo silencioso. 6. Saúde liderava com 22,4%, Violência/Segurança com 5,9%. Educação: 5,6%. Corrupto/safado/desonesto/ausente/ demagogo, apenas 4,2% em março. Transportes 3,1%. 7. Do outro lado, “qual a maior realização do governo Cabral?”, 63,1% não sabiam dizer. O destaque eram as UPPs/Segurança com 21,7%. Era esse o “pau que segurava a lona do Circo”. E ao qual se segura. Mas esse é consensual e não vai diferenciar candidatos em 2014. 8. Portanto, a “maioria silenciosa” que acumulava imagem negativa (vídeo bêbado no sambódromo, vídeo insultando morador em favela, agressões a médicos e bombeiros, amigos bilionários, desastre do helicóptero com amigos, uso de helicóptero...) construíram a ponte para a rejeição recorde que passou a ter. E é irreversível, pois é imagem. De nada adianta desistir de demolir equipamentos, desculpar bombeiros, se fazer de humilde..., inaugurar isso ou aquilo. Imagem desintegrada precisa de alguns anos para ser reconstruída |
domingo, 11 de agosto de 2013
CABRAL: DE MARÇO A JULHO! PESQUISA GPP EM MARÇO E IBOPE EM JULHO: DINÂMICA DA IMAGEM!
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