Autor Brasileiro de "O menino e o mundo" indicado ao Oscar admite favoritismo de ‘Divertida mente’.
Quando “Que horas ela volta?” ficou de fora da lista de pré-indicados ao prêmio de melhor filme estrangeiro", a maioria dos cinéfilos achou que o Brasil ficaria de fora da disputa do Oscar em 2016. Até que veio a indicação de “O menino e o mundo”, de Alê Abreu, a melhor animação. Indicação que deixou o próprio diretor surpreso.
— Eu estava na Serra da Mantiqueira, assistindo pela internet. Não achava que tinha chance. Mas acordei com a sensação de que poderia rolar — disse Abreu, durante entrevista coletiva — Achava difícil porque a GKids, que distribui o filme lá, tinha mais dois títulos que poderiam entrar. Um dos estúdios Ghibli e “The prophet”.
O diretor contou que estava preparando um documentário sobre músicas de protesto quando "esbarrou" no personagem de “O menino e o mundo”. Até aqui, o filme acumula 44 prêmios em festivais de todo o mundo. Abreu admite que a disputa com o fenômeno "Divertida mente" no Oscar será complicada:
— Eles são carta marcada do Oscar, mas nada é impossível. Agora, é a superprodução de não sei quantos milhões de dólares (cerca de US$ 175 milhões, segundo o site "IMDB") contra o filme de US$ 500 mil. Teve uma sessão do "Menino" em Los Angeles, muito importante para o Oscar, e a Pixar marcou um super evento para o mesmo dia e hora, esvaziando o nosso. Pode ter sido coincidência, mas a gente sabe que eles pegam pesado.
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