sábado, 4 de junho de 2016

QUE TIPO DE TRABALHO?

Se não fosse pelo dinheiro, que tipo de trabalho gostaria de estar fazendo?




Por que será que você não faz o que gostaria de estar fazendo?

Estou acostumado com as acusações de que sou inocente. Sempre dizem que aqueles que querem alinhar uma maneira de conciliar trabalho, significado, satisfação e propósito são sonhadores.
É verdade que o dinheiro vocaciona a maioria dos nossos jovens que são iludidos com a sensação que só serão felizes se puderem no futuro ter acesso a dinheiro para possuir tudo que querem e sonham para si. Normalmente, essas pessoas não demoram muito para entender que o que lhes falta é propósito para o que estão fazendo.

O que você está fazendo com o que te deram?

Eu sempre gosto de pensar que todo mundo tem sempre ferramentas que a vida lhe dá e que podem se transformar em uma vocação. Se você gosta de Futebol? Vá viver disso, moço! Simples, assim!
Claro! Eu sei bem que nem tudo é fácil. Em um país como o nosso, precisamos buscar unir aquilo que você tem de melhor para oferecer com aquilo que o mundo precisa.

No que você gostaria de contribuir com o mundo?

Um legado é mais que dinheiro. Nesse sentido, quando faz algo que está vocacionado, você tem a sensação de que além de exercer uma atividade profissional e receber uma grana com isso, você fará parte de um impacto real na vida das pessoas. Pode ser um impacto social, político, pessoal, sei lá, mas nossa geração quer participar do que está acontecendo no mundo.
Cara, você não precisa ser um pacifista da ONU, só precisa saber em que quer dedicar a sua vida.

Você não precisa adiar o máximo para levantar da cama.

O trabalho precisa fazer você olhar para a vida e ver que é uma peça útil, e sentir que ele está realmente contribuindo para que você evolua como pessoa. Este trabalho precisa mudar a sua vida e do seu mundo particular.
Um trabalho ideal não é aquele que te faz sorrir o tempo todo, mais que te faz querer crescer em adquirir as habilidades e competências suficientes. Você tem que saber que não é um simples “bate-ponto”, mas que está indo todos os dias para um lugar que te fará crescer consigo mesmo. Você tem que acordar todo dia com a capacidade de ajudar, voluntariamente, outras pessoas a resolver pequenas questões da vida.

Sofra pelas suas escolhas e nunca pela dos outros.

Você não deveria trabalhar para pagar um estilo de vida, mas sim ter um estilo de vida que seu trabalho lhe permita ter. Aprenda isso. Sem perder as ambições. Você deveria trabalhar em um lugar que incentive a sua qualidade de vida.
Você deveria ter um trabalho em que o tempo não fosse contado por finais de semana ou de férias em férias. Você deveria encarar cada dia como uma única oportunidade de fazer algo para si, para o outro, para o mundo.O seu trabalho não deveria ser para colher futuramente coisas que amanhã não farão falta.
Se você não sente o tesão de estar fazendo o que gostaria de fazer, saiba que enquanto houver vida, há tempo para mudança.
Você jamais deveria trabalhar em um lugar que não sente a sua falta.Nunca deveria assinar um contrato para sentir-se fora do ambiente que gostaria de estar. Você não pensa nisso, mas é o seu trabalho que ocupará a maior parte do seu tempo.
Você deveria ter a coragem de mudar. Você deveria sofrer os danos da suas escolhas e crescer com elas, mas não fazer isso com a sensação de que tudo dará certo sempre, mas com a sensação de que está fazendo o melhor para si, para os outros e para o mundo. Pelo menos, naquele momento.
Se isso faz algum sentido, você faz parte da minoria. Se isso é só bobagem, continue seguindo e amanhã a gente volta a conversar, espertão.
Para ver mais textos como este clique aqui.
Murillo Leal é jornalista e escreve também aquiaqui, e aqui e aqui.

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