Faz seis meses que a reforma trabalhista que para o governo seria a solução do desemprego no país entrou em vigor. Na época, o então Ministro da Fazenda Henrique Meirelles (o atual ministro é Eduardo Guardia) prometeu que a reforma geraria 6 milhões de novos empregos. Mas a realidade foi bem diferente.
A reforma entrou em vigor em novembro de 2017 e dados do IBGE mostram que o Brasil encerrou 2017 com 12,3 milhões de pessoas desempregadas. No fim do primeiro trimestre de 2018, o número de desempregados subiu para 13,7 milhões. Ou seja, 1,4 milhão de pessoas perderam o emprego apenas nos três primeiros meses de 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
O IBGE divulgou outro número assustador no mês de maio: 27,7 milhões de pessoas estão subutilizadas na força de trabalho do país. Este grupo agrega os desempregados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial.
Os dados da PNAD Contínua Trimestral mostram, ainda, que o desalento atingiu os maiores níveis da série iniciada em 2012, com um contingente de 4,6 milhões de pessoas e uma taxa de 4,1%.
O desalento faz parte da força de trabalho potencial e engloba as pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, ou não tinham experiência, ou eram muito jovens ou idosas, ou não encontraram trabalho na localidade e que, se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga.
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