terça-feira, 1 de outubro de 2013

TRÊS NOTAS POLÍTICAS ÀS VÉSPERAS DO LIMITE PARA O DOMICÍLIO PARTIDÁRIO, ELEITORAL E CRIAÇÃO DE PARTIDOS!

        
1. De 1955 até 2010 em todas as eleições presidenciais diretas havia sempre um candidato de S. Paulo. Ademar de Barros (1955), Janio Quadros (1960), Ulysses/Covas (1989), Fernando Henrique Cardoso (1994 e 1998), José Serra (2002), Geraldo Alckmin (2006), José Serra (2010). Se Serra ficar no PSDB, 2014 será a primeira eleição presidencial em 60 anos que S. Paulo não terá candidato.
        
2. Na Itália desde Prodi e na Grã-Bretanha desde Blair, os partidos passaram a convidar líderes temáticos e sociais, intelectuais..., para se candidatar a deputado federal, garantindo a vaga, o que é possível em voto distrital e em lista. Esses têm autonomia para defender no parlamento as teses que defendem em suas atividades. Aqui no Brasil os partidos convidam nomes famosos do esporte, da cultura e da TV para agregar legendas a suas chapas. Não há qualquer tipo de formalidade programática. Com a Copa e as Olimpíadas cresceram os nomes de esportistas famosos convidados para engrossar a legenda dos partidos.
        
3. Os ministros do TSE que aprovaram o novo partido Solidariedade foram explícitos: vale o boletim dos TREs acusando o número de eleitores que apoiam o novo partido. E sublinharam que não têm como julgar fatos específicos. Tem que ser coerentes com a lei e resoluções do TSE em outros casos. Os cartórios eleitorais analisam, enviam aos TREs, estes emitem o boletim ao TSE que é basicamente quantitativo. E é isso que vale. Se Marina não conseguir o número de apoiamentos, seu partido Rede não será aprovado.

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