quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
HISTÓRIAS DE ESCOLHAS DE CANDIDATOS A GOVERNADOR/PREFEITO!
1. (Painel - Folha de SP, 11) Eduardo Campos encomendou novas pesquisas para medir o potencial das candidaturas de secretários cotados para sucedê-lo. Estão no páreo Tadeu Alencar (Casa Civil), Paulo Câmara (Fazenda) e Danilo Cabral (Cidades). Campos sabe que estará ocupado com a corrida presidencial, que o afastará da disputa em Pernambuco. Por isso, dessa vez terá mais dificuldades de eleger um "poste" que em 2012. (Ex-Blog) 2.1. Em 1996 Maluf –com ampla aprovação- tinha dúvidas em relação a que secretário seu escolheria para sua sucessão de prefeito. Contratou o marqueteiro de Clinton –James Carville- para ajudá-lo. Carville pediu que se fizessem gravações frontais com cada uma das alternativas como numa entrevista na TV. Dispensou a legenda. Depois de ver e rever todos, não teve dúvidas: Pitta era o melhor candidato. Realmente, Pitta venceu a eleição facilmente. 2.2. Em 1992, o prefeito Marcelo Alencar, muito bem avaliado, propôs a candidatura a prefeito de seu secretário de obras, Luiz Paulo Rocha. Brizola escolheu alguém muito mais popular que estava disparada nas pesquisas: Cidinha Campos, que abriu disparada na frente e terminou em terceiro. 2.3. Em 1996, o prefeito Cesar Maia apresentou pesquisas para identificar que secretário seu era o mais conhecido. Nenhum deles atingia 3%. Resolveu inverter a pergunta: que programas seus eram os mais aprovados pelos eleitores? Na frente, as obras do Rio-Cidade e do Favela-Bairro. Assim foi escolhido Conde. Cabral estava disparado na frente nas pesquisas. Conde –colado ao governo- foi subindo, subindo, abriu no primeiro turno e venceu fácil no segundo turno. Deu certo, na eleição e depois. 2.4. Em 2008, a candidatura a prefeito do Rio estava em aberto no PSDB. A disputa estava entre os deputados Eduardo Paes e Luiz Paulo Rocha, que fichavam militantes para vencer a convenção. Marcelo Alencar –líder do partido- disse internamente que escolha de candidato não era eleição em clubes. E que podiam esquecer as fichas que a escolha seria política, num sinal que seria Luiz Paulo Rocha. Eduardo Paes saiu, aceitou convite de Cabral e migrou para o PMDB. E venceu. Alencar terminou apoiando Gabeira.
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