As normas do Ministério da Saúde e da Anvisa que proíbem a doação de sangue por homens que tiveram relações sexuais com outros homens são inconstitucionais, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para ele, os dispositivos se chocam com a dignidade humana e com os objetivos da República de construir uma sociedade justa e solidária, reduzir desigualdades sociais e promover o bem de todos, sem preconceitos de sexo e outras formas de discriminação.
O PGR defende que o conceito de “grupo de risco” é ultrapassado. Segundo ele, o correto é falar em “comportamento de risco”, independentemente da orientação sexual da pessoa, relacionado à ausência do uso do preservativo. “O critério justificável na atualidade leva em conta práticas sexuais concretas, não a identidade ou a orientação sexual das pessoas envolvidas”,conclui.
O posicionamento foi defendido ao STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.543. Cabe ao STF a decisão final.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
DESTAQUE DO DIA
RESGATANDO VIDAS VERDES
Um projeto da imobiliária Cuko resgata plantas abandonadas em apartamentos e as doa para pessoas que podem cuidar delas. O projeto co...

POSTAGENS MAIS VISITADAS
-
“Quebrando o silêncio” faz parte da coleção “Sara e Sua Turma”, criada pela escritora Gisele Gama com o objetivo de dar voz aos problemas ...
-
O Código de Trânsito mudou e a partir de novembro todas as multas ficarão no mínimo 53% mais caras.
-
A garantia ao resguardo das informações obtidas profissionalmente, no Brasil, está consagrada no Código Penal, que está em vigor desde ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário