terça-feira, 6 de março de 2018

CORRUPÇÃO EM VOGA




O julgamento do Órgão Especial de Tribunal de Justiça do Rio para que o impeachment do governador seja votado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), previsto para esta segunda-feira (5), foi retirado de pauta segundo o próprio TJ. Os autores da ação reclamam que o impedimento não poderia ter sido decidido de forma monocrática pelo então presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), que foi preso na Lava Jato.

Nesta segunda, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) iria definir se a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deveria votar um dos pedidos de impeachment contra o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o vice, Francisco Dornelles (PP).

Na sessão, os juízes deveriam decidir se seria acolhida a ação que pede para o impeachment ser votado pela Mesa Diretora da Alerj. O rito normal indica que a mesa mande o tema para o plenário ou o arquive. De acordo com a ação, entretanto, se a mesa pedir o arquivamento do impeachment, ele deve mesmo assim ser submetido ao plenário — com todos os 70 deputados.

O julgamento foi marcado no último dia 19. Pedimos um posicionamento ao governador, mas ele informou que não vai comentar o assunto através de sua assessoria de imprensa.

Ao todo, foram mais de dez pedidos de impedimento contra Pezão — dentre os autores, Flávio Bolsonaro, PSOL, PSDB e Muspe. Oito deles foram arquivados pela presidência da Assembleia, que na época ainda era ocupada por Jorge Picciani (PMDB), afastado do comando da Casa depois de ser preso na Operação "Cadeia Velha".

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